domingo, 1 de setembro de 2013

Lidando Com As Diferenças

 Triste Época! É mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito.Albert Einstein

Preconceito. O que causa a intolerância das pessoas? Às vezes, uma simples piada. É isso mesmo! Uma divertida e “inofensiva” brincadeirinha pra todos rirem. Afinal nosso cotidiano é sempre muito engraçado e como é bom poder rir de fatos simples do dia-a-dia. Mas, e quando ridicularizam uma pessoa? E quando se fala de um problema social que deve acima de tudo ser levado a sério? Pois só lutamos, só defendemos aquilo que consideramos, respeitamos. E há uma linha muito tênue entre levar a sério algumas coisas, das quais rirmos também. Dar uma boa gargalhada com a má sorte de alguém é gostoso, quem não gosta? Quem não se diverte? Mas, quem consegue conter-se em algum momento e pensar seriamente sobre o que aquela pessoa está passando, o quanto aquela situação é ruim e como gostaríamos que não acontecesse conosco. E o quanto esse pequeno gesto de fazer as pessoas rirem podem lhes despertar aquele menosprezo já embutido nelas.

Um dos maiores problemas em nossa sociedade é que as pessoas não se cuidam realmente. Quando alcançam um nível de estabilidade, os sinais de alerta se apagam e elas pensam levar a vida perfeita. Que as desgraças do mundo só acontecem no quintal do vizinho. Mas o que você não sabe meu amigo é que tudo do que você ri, tudo o que desdenhas pode estar mais perto de você do que imaginas. Todos aqueles problemas de fome, miséria, falta de saneamento, pobreza, guerras, morte... Podem simplesmente surgir em sua porta quando menos se espera. Então, se for rir, que seja com consciência. Seja se pondo no lugar do outro, pois é assim que se adquiri a verdadeira sabedoria. E transforma esse mundo num lugar melhor. Faz com que você não perca grandes oportunidades na vida apenas por ser negro, homossexual, latino, gordo, narigudo, cabeçudo. Ou tantos outros motivos irrelevantes que as sociedades usam para se criar a intolerância, o desprezo. O ódio cego, a violência em sua forma mais brutal. 

Abram os olhos meus caros companheiros, enquanto ainda é tempo. Pois colhemos aquilo o que plantamos e amanhã podem ser vocês o alvo de tamanha ignorância. 

SIQUARA, Isabele. 26/05/2013





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