domingo, 1 de setembro de 2013

A Suposta Sabedoria Dos Nossos Primeiros Tutores


Desde a antiguidade nos é mostrado de diversas formas, com muitos exemplos, que muitas vezes os nossos pais, avós, tios, ou seja, qualquer um dos nossos tutores e que nos ensinam os nossos primeiros
 passos podem cometer erros crassos. Pecados e injustiças fatais por coisas ínfimas como sua própria vaidade. O que podem levar a todos os envolvidos num caminho sem volta. Pois o filho adulador, que sempre se submete e nunca discorda pode ser aquele que esteja tramando a destruição de seus pais e irmãos, a usurpação de suas posses sem ter a mínima piedade sobre o destino trágico a que pode acarretar aqueles com quem cresceu e o que o cuidou e alimentou, e já está no fim de suas forças.


Nossos muito amados “mais velhos” com toda a experiência, em muitas situações perdem a sabedoria por se deixar levar por sentimentos de soberba, arrogância e egoísmo, exigindo que seu ego como superior seja enaltecido a qualquer custo. E não conseguem perceber a grande sabedoria daquele filho mais jovem, mais centrado e mais aplicado, que expressa apenas o que considera certo, não o que seu pai, professor e superior gostaria que fosse o correto. Como as verdades podem mudar, vocês não concordam?


Mas não se engane se pensas que ao ficar mais velho, tiver mais responsabilidades e seus próprios filhos (por mais que se leve uma vida exemplar) você não cometerá erros e o que você diz deve ser lei. Todos nós os cometemos. Em todas as fases de nossas vidas. Mas apenas o sábio sabe reconhecê-lo, admiti-lo e aprender com ele. Não desdenhes de alguém por ter alguns anos a menos de vida do que você, a sua maneira, ele pode ensinar-lhe valores que vós ao longo da vida pode ter deixado passar. 



Acredite mais naquele que duvidas, que discordas, que luta para que tu repense. Pois pode ser aquela cria que esteja pensando no seu bem, no seu crescimento e amadurecimento como ser pensante e que jamais lhe voltará às costas. Estará lá para lhe estender a mão no auge do seu declínio. Do que aquela criança adorada que aparentemente está ao seu favor, mas na verdade está apenas manipulando-o para empurrá-lo do penhasco na primeira oportunidade.


Não se permita há uma tragédia, apenas pelo efeito Narciso.




SIQUARA, Isabele. 03/07/2013






0 comentários:

Postar um comentário